mujique

Recebi mais uma mensagem de celular estranha. Mas dessa vez não é anônima, muito menos para mim. Mesmo que eu fosse gay, jamais ficaria com alguém de apelido TODDY e que escreve "ti amo dimais, ti adoro, saudadix" numa mensagem.

Vem aí um megaevento musical, capitaneado pela Dedos em Riste e pela The Cotes. O melhor da música punk ANARCO-ENGAJADONA (Dedos) e o maior ícone do reggae melódico (The Cotes) juntos. Aguardem.

Uma vez que não ando postando muito, resolvi colocar mais uns links aí do lado pra garantir a diversão de todos. Tá, eu sei que são todos fabicanos, e que bastaria ir ao blog do Menezes pra acessá-los, mas shmnunnw djmdmnu smnus msn (na falta de argumento, murmure). Lambuzem-se, mas não sujem o carpete.

E não é que o Conjunto comercial (Menezes, Galera e Paraíba) vai ser entrevistado pela PAOLA VERNARECCIA? Melhor e mais simbólica notícia do ano, sem dúvida.

Texto interessante que recebi via mail. Naturalmente, tinha uma parte AUTO-AJUDA, que retirei prontamente. O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se > alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, > sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do > tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo > as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, > ciclos > de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Então... quando tempo suficiente > houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias... > ou anos. Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que > ocorreria. > > Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento > dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, > como o nascer e o pôr do sol. Se alguém tirar estes sinais sensoriais da > nossa vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo. > > Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: nosso > cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo > trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. > Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar > conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos > é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia. Para que nós não > fiquemos loucos, o cérebro faz parecer que não vimos, não sentimos e não > vivenciamos aqueles pensamentos automáticos, repetidos, iguais. > > Por isso, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica > muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se > sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai > simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as > experiências duplicadas. > > Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o > tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada > vez mais rapidamente. > > Quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio, os > espelhos, os outros veículos... nossa atenção parece ser requisitada ao > máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, > lendo os sinais ou até falando ao celular (proibido no Brasil), ao mesmo > tempo. E você usa apenas uma pequena "área" da atenção para isso. > > Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas > (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro > já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências > passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras > palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. > Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... são > apagados de sua noção de passagem do tempo... Porque estou explicando > isso? > Que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo? Tudo. > > A primeira vez que isso me ocorreu foi quando passei três meses nas > florestas de New Hampshire, Estados Unidos, morando em uma cabana. Era > tudo tão diferente, as pessoas, a paisagem, a língua, que eu tinha dores > de cabeça sempre que viajava em uma estrada, porque meu cérebro ficava > lendo todas as placas (eu lia mesmo, pois era tudo novidade, para mim). > Foram somente três meses, mas ao final do segundo mês eu já me sentia como > se estivesse há um ano longe do Brasil. Foi quando comecei a pesquisar a > razão dessa diferença de percepção. > > Bastou eu voltar ao Brasil e o tempo voltou a "acelerar". Pelo menos, > assim parecia. Veja, quando você começa a repetir algo exatamente igual, a > mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas > começam a se repetir -- as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, > programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas > (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu > dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que > tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na > semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. > > Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... > r-o-t-i-n-a.

É isso que dá casar com uma HIPPIE.

Szinkaruk (16:45) : eu n escrevo um bom post a eras mas tb, SOU TAO OCUPADAO hahaha Hilton (16:48) : hehehe mas é isso ae blog é uma coisa q começa a encher o saco, depois de um tempo por isso q eu acho q todos deviam fazer como eu: deixar um ou dois posts por pagina, sem arquivo assim nao entope o google, e o cara tb nao deve nada a ninguem imagina tu falando com alguem sobre cinema, falando q tal filme é uma merda, e ela: "no post de 23 de maio de 1997 vc disse que esse filme era ótimo, e que ele fez vc repensar sua orientação sexual" Szinkaruk (16:49) : sim, verdade mas aí eu digo sou como FHC, esqueçam tudo q eu escrevi Hilton (16:50) : hahah

No Orkut existe um sistema de pontuação de amigos. Além de classificar quanto à profundidade da relação - conhecido, amigo, melhor amigo, etc - é possível dizer o quanto o cara/guria é sexy, cool e confiável. Curioso no meu perfil é eu ser considerado 90% sexy, mas apenas 50% cool (60%confiável, acho). O que isso significa? Não sei.

Tem dias que a Fabico é deserta, mesmo à noite. Mas claro, justo no dia que eu coloco uma cadeira laranja na cabeça e saio andando pelo pátio da faculdade, a Fabico está lotada como nunca. Ô azar. Ah, colocar uma cadeira laranja na cabeça era parte da caracterização do meu personagem para o pequeno filme que estávamos produzindo. Sim, eu sei. Mas podia ser pior. A Gabi colocou um cone de trânsito imenso na cabeça dela.

Está no ar o site da banda Quinto Poder. Ao que me consta, é a banda onde toca o cunhado da Sophia, que foi quem me pediu que eu divulgasse aqui. Mas te aviso de uma coisa Sophia: eu divulgar aqui não vai garantir mais do que duas visitas ao site. Mas tá feito o registro.

Na minha cabeça estressada pela metrópole, toda a minha família sabia que eu ia viajar. Comentei com algumas pessoas e introspectei que estavam todos avisados. Ledo engano. Minha mãe iniciou uma busca desesperada atrás de mim. Ligou para os dois números lá do meu tio, ligou pro meu celular (o filho do Guga é um nojo, especialmente agora que a bateria está velhíssima), ligou pros meus primos, e nada. Aí ela chutou o balde. Assim ela me relatou, ontem à noite, quando finalmente estabelecemos contato: - Fiadaputa, onde tu tava? Liguei pra todo mundo e não te achava. Aí entrei no teu icq e perguntei pros teus amigos se eles sabiam de ti. - Tu fez isso mesmo? - Sim! Mas só falei com um, não lembro o nome, que disse que só te vê às vezes. - Hahahaha. Anotações mentais oportunas retiradas desse caso: - lembrar que minha família é geográfica e sentimentalmente dividida, possuindo dificuldade de comprtilhar informações. - deletar o meu icq do computador da minha mãe. - agradecer o Galera pela prestatividade com a minha desesperada mãe.

Boa Páscoa pra todo mundo. Mujique merece um pequeno descanso. Acho que vocês também. E vocês aí do fundo, ó, nada de bagunça na minha ausência.

Mas o que é isso?

Quinta-feira santa é um dia que divide as pessoas em dois grupos: - as que já estão de folga, por razões religiosas ou "religiosas" (a ESPM, faculdade ultra católica, naturalmente não tem aula hoje). - as cínicas, como eu, que moram no Brasil mas fingem que trabalham numa véspera de feriado.

Hoje eu vi um carro com PERSIANAS nos vidros. E depois vi um carro andando na Protásio com uma BOLSA DE COURO PRETA em cima. Me lembrou o bebê esquecido no Arizona Nunca Mais. ole ri le ri...

ZH de hoje: No espetáculo Paixão e Morte de Cristo, em Rio Pardo, o comerciante Rafael Fossati, no papel de Herodes, beijará um ator de 22 anos, e não um menino de nove anos como publicado ontem à página 30.

- Ah, não vai falar é? Então vou chamar uma fã de Pixies, de cabelo curto e piercing de argola no nariz. Ela vai ficar horas te dizendo o quanto essa volta do Pixies é uma farsa, que é por dinheiro, que os shows no Brasil merecem boicote, que eles não são mais "aqueles Pixies, cara", essas coisas... - Eu resisto, eu resisto - retrucou, batendo no peito com violência e colocando o beiço pra fora, como sempre fazia quando queria demonstrar masculinidade. - Resiste? Aí eu coloco o DVD "Full Genesis - Live in Laos", aquele que tem uma entrevista gigante com o Phil Collins. - Nem tô... - dando de ombros, e ainda com o beiço exposto. - Chamo um fã adolescente de Nirvana, um punk da Osvaldo e um hippie quarentão... - Ih, nem sinto...pode até mandar a gorda do Patrola de brinde... - Ah, não, aí já é covardia...guerra é guerra, mas aí é demais...

A força que a imagem tem sobre a gente é incrível. Mas isso não significa que ela não possa ser dispensável. A Paixão de Cristo é um filme que se sustenta no poder da imagem: é preciso ver Cristo sofrer para entender o que ele fez por nós. Tudo bem, teve até um cara aí que confessou um assassinato depois de ver o filme. Ainda assim, acho que ver o sofrimento da maneira que o filme mostra é TOTALMENTE DISPENSÁVEL. Afinal, a história de Cristo - e a Bíblia como um todo - é bonita por ser SIMBÓLICA, ou seja, o mais importante é o ato do sacrifício em si, não o número de chibatadas que Jesus levou. Por isso, ver o corpo de Cristo retalhado e retocado pelo Photoshop não me acrescentou nada. Ao contrário, tirou meu apetite. Ressalva única: é linda a cena em que Maria, ao ver o chão ensopado com o sangue de Jesus, pega toalhas brancas e começa a limpá-lo. Como era linda também a menina que chorava no cinema ao ver tudo isso...

Ontem de madrugada o Testemunha de Jeová passou de novo no Canal Comunitário (canal 6) da NET. É, as pessoas insistem em tentar entender...

Seis semestres de Fabico, cansei. Cansei de fingir que estou num ambiente acadêmico. Cansei de ficar nessa mais absoluta falsidade: eu finjo que sou um universitário, eles fingem que são professores. Todo mundo lá dentro sabe que nada sai do plano superficial naquela faculdade. Por culpa de todos que estamos lá. parênteses: grande parte das pessoas na Fabico se forma por inércia. É mais difícil sair dali para fazer qualquer outra coisa do que se formar. Transcrevo abaixo o primeiro e o último parágrafo de um PAPER que eu tinha que fazer para hoje. A disciplina é Composto Promocional: Embora eu esteja longe, muito longe de poder me proclamar como alguém que entende de Marketing e de Composto Promocional, sempre que leio textos sobre o assunto tenho a sensação de estar vendo um filme repetido. A idéia que me passa é a de que o autor do texto é um excelente observador: alguém que vê, anota e relata tudo o que acontece com as empresas, e depois compila o resultado em livro. Entretanto, é alguém que não passa disso (com todo o respeito que minha ignorância no assunto exige que eu tenha). Não consigo ver Kotler ou McCarthy como teóricos ou pensadores, e rio por dentro quando ouço alguém engravatado chamá-los de gênios. Assim sendo, não vou ficar aqui dizendo "interessante a parte que o autor diz ser importante trabalhar todo o mix de mkt de maneira integrada, etc.". Porque isso eu já sabia antes, de outras cadeiras. Não vou desperdiçar o seu tempo e o meu. Até porque tu serás orientadora da monografia do meu grande amigo Gustavo, e ele tem bem mais a te dizer do que eu.

Terça fui ver Jesus. Em breve, um post a respeito aqui. Mas adianto que o que me impressionou mesmo foi a bela menina que soluçou de tanto chorar durante a projeção da dita película.

- pessoas incapazes de formular exemplo próprio: bem comum, escutam um exemplo e passam adiante sem sequer dar crédito ao autor. - pessoas incapazes de espirrar sem gritar: quando alérgicas, causam terrível mal estar no ambiente em que se encontram. - pessoas redundantes e pouco objetivas: a gente sabe que elas querem dizer x. Mas antes de dizer x, elas fazem questão de dizer y, z, a, b e c.