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2.29.2004

Mais um 

Gugui adere à onda blog. Seja bem-vindo, homem mais chato do mundo.

2.28.2004

P&P - parte II 

- Ah, mas o cliente é quem sabe do negócio dele. Ali está a vida dele! Se o cara diz que é inadequado, então é! Por partes: se fazer pepino em conserva, por exemplo, é o negócio dele, fazer propaganda é o meu. E se ele me contrata, precisa confiar no meu trabalho, afinal ESSA É A MINHA VIDA. Outra: se o cara que aprova é o dono da empresa (o que justificaria a frase "é a vida dele"), já temos um problema. Afinal, se eu tenho que ser profissional e "parar com essas piadinhas", ele precisa ser também e contratar profissionais especializados, estruturando um bom departamento de marketing, e não submetendo os layouts ao criterioso olhar e bom gosto da esposa dele. Um anúncio nada mais é do que alguém dizendo alguma coisa para outro alguém por algum motivo e de um determinado jeito. O cliente decide, em geral, três partes desse processo (o quê? para quem? porque?). A agência não consegue autonomia sequer para a sua fatia (que seria o jeito de dizer). Mas, claro, é a gente que não sabe respeitar o negócio do cliente. Claro, nós que não somos profissionais. Afinal, profissionalismo envolve usar terno, ter cara séria e usar termos pernósticos, eufêmicos e demagógicos.

P&P - parte I 

A propaganda é, possivelmente, a única profissão em que o cara pode ser mal visto por querer ser um bom profissional. Explico: Tu trabalha numa agência e recebe um pedido de trabalho pra criar uma campanha. Atravessa madrugadas, ensopa camisetas de suor, ganha olheiras, come mal, tudo pra criar uma ótima campanha no prazo estabelecido. Aí apresenta pro cliente e ele diz "ah, vocês estão só querendo ganhar prêmio as minhas custas, não vou aprovar". É um raciocínio torto e equivocado. O publicitário cria um bom anúncio pelo mesmo motivo que o médico tenta salvar o caso perdido ou o advogado vence uma causa dífícil: para ser reconhecido como bom profissional. Não interessa qual a profissão, ser reconhecido pelos pares como competente é um desejo universal. Assim, podem eliminar todos os prêmios de propaganda do mundo, o pessoal dos tênis coloridos vai seguir tentando fazer coisas do caralho. Sabendo que vão surgir objeções, adianto-me e respondo algumas: - mas publicitário tem ego imenso, se acha pra burro, é por isso que faz coisas pra ganhar prêmio! Sim, verdade, tem ego grande. Tão grande quanto o médico presunçoso que se acha dono da verdade, senhor da natureza e, entre outras coisas, despreza as medicinas alternativas. Tão grande quanto o advogado que se acha dono da lei e senhor do universo, que pensa que pode resolver tudo no carteiraço. Ego, amigos, existe em qualquer lugar. A gente só aparece mais e, por isso, leva o estigma. - e os anúncios fantasmas, hein? aqueles feitos só pra ganhar prêmio, que nunca foram veiculados? Verdade também, mas cada vez menos verdade. É uma prática menos comum. A propaganda está cada vez mais profissional, porque os clientes estão cada vez mais profissionais. quem brincar, perde a conta. Aliás, pode perder até mesmo o prêmio, como já aconteceu mais de uma vez em casos de comprovação de que a peça era fantasma. Já é uma prática mal vista, exatamente por dificultar o desenvolvimento da confiança cliente-agência.

2.27.2004

 

Mas que texto maravilhoso. Esse Alexandre Soares Silva é bom mesmo. Aliás, vale muito dar uma olhada no blog dele.

Das coisas que não dá pra entender 

Quando eu comecei a freqüentar bailes de carnaval (sim, bailes, o famoso carnaval de clubes do interior), era obrigado a suportar horas a fio de axé. As bandas que animavam as festas, embora tocassem de tudo um pouco, davam especial ênfase ao citado estilo, então vivendo seu ápice. Era um saco, mas compreensível. Afinal, carnaval, axé, batucada, Bahia, enfim, existe um caminho lógico de raciocínio entre esses elementos. Um caminho que pode ser facilmente traçado por qualquer cerébro que busca desesperadamente prender-se a um motivo para suportar a Banda Eva. Mas esse ano, de volta ao carnaval após dois anos recluso, confesso ter ficado surpreso com a esmagadora predominância do hip hop entre os confetes. Puxa vida, se não há nada de BAIANO nesse tipo de música (exceto a ruindade, presente também nas músicas carnavalescas que tocam na terra do ACM), então não há nada que justifique a sua presença ali! E aí não há nada a que eu possa me prender para agüentar tamanha tortura.

2.26.2004

Minipost de goiaba 

Rápido que a pauta tá comendo por aqui: Passeando no Carlos Gomes/Salso, reparei hoje em um salão de beleza chamado Cabeças Feithas. Pensei: por que diabos com "th"? Mas logo concluí: óbvio, para que o cabeleireiro possa pronunciar o nome com a língua entre os dentes e ninguém rapidamente dispare: - Viado!

2.25.2004

Opa lê lê 

Com as costas queimadas e o espírito renovado, volto de uma espetacular viagem de carnaval. Carnaval, aliás, que me revelou o endereço do até então secreto blog da Bibs. Posts sobre a viagem em breve.

2.20.2004

Bem devagar 

Recebi, no início da tarde de hoje, uma mensagem anônima e misteriosa. Dizia assim: Se tu queria me torturar tá conseguindo!! um beijo te liga Parênteses: isso não se faz, sou muito curioso. Aí comecei a levantar as possibilidades. Seria uma piada de algum dos meus amigos? Não, não. Porque a mensagem não é engraçada, sequer como piada interna. E tenho certeza que meus amigos são perspicazes o suficiente pra não me mandar piadas ruins via celular. Logicamente, sobrou apenas a possibilidade de ser uma mulher. Comecei, então, a pensar em qual poderia ser, qual teria contexto para enviar algo com semelhante conteúdo. Restou um grupo bem pequeno de moçuelas, que só não descriminarei numericamente aqui para que não passe de "pequeno" para "risível", o que seria péssimo para alguma reputação que eu ainda possa ter. Mas mesmo dentro desse grupo, não encontrei nenhuma provável remetente. Algumas não teriam porque enviá-la, tenho certeza. Outras não teriam meu telefone. Fato é que permaneço sem saber quem foi a dita cuja. E fato é também que ela me superestimou. Duas vezes. Primeiro por achar que eu teria percepção suficiente para saber com certeza (ou pelo menos supor com razoável convicção) do que se tratava. E segundo por imaginar que sou o tipo de cara que "tortura" mulheres. Meu histórico de 21 anos de solteirice é prova cabal da minha inépcia quase total com o sexo feminino. Elas é que costumam me torturar, diga-se. Aliás, se era isso que ela queria, conseguiu.

2.19.2004

Vielas 

Ontem aprendi com o amigo Gugui uma coisa interessante: o conceito de avenida. É comum achar que avenida é uma rua grande, preferencialmente com um canteiro no meio. E aí a gente se depara com avenidas da largura de valetas, muitas vezes com sequer uma faixa amarela dividindo-a ao meio, quanto mais um canteiro florido ou uma coluna de pedras. E se depara com o oposto, claro: ruas grandes, DO TAMANHO DE AVENIDAS. O que acontece é que nem a presença de canteiro ou a largura da via são fatores para se fazer a classificação. O tamanho sim, em parte. Em parte porque o critério é: avenida é um logradouro que cruza mais de um bairro. Ou seja, é, possivelmente, grande (em POA, a cidade com os menores bairros que já vi, isso faz menos sentido). Mas não necessariamente, pelo motivo descrito ali no parênteses.

A pressão é sempre válida 

Uma segura fonte jornalística me deu esse furo: está por nascer o blog da Bibs. Ainda segundo a fonte, ele já está em avançado processo de gestação, apenas afinando os últimos detalhes para vir ao mundo virtual. Quando o fato se concretizar (ou se virtualizar? ô, piada besta), vamos todos, finalmente, descobrir a resposta para importantes questões que inquietam a humanidade (pelo menos a humanidade que faz Fabico): o que é, afinal, a biblioteconomia? qual a diferença desta para a arquivologia? tá, mas peraí, existem mesmo estudantes de arquivologia na Fabico?

2.18.2004

Alguém? 

Por um acaso alguém aí vai pra um lugar bem legal e com bom preço no carnaval, tem um lugar vago e está a fim da minha companhia na nossa grande festa pagã? Não me programei e agora estou com duas opções: - ficar em POA - ir pra praia com MINHA MÃE Situação periclitante.

Again 

Foi no ônibus, indo para o trabalho, que me dei conta. Mais especificamente, enquanto a mulher que ia sentada ao meu lado contava para o cobrador a desgraça de sua vizinha, que trocara um homem bom e atencioso "que fazia tudo tudo pra ela" por um qualquer. Incrível como algumas pessoas são redundantes ao falar e escrever. Tudo bem, texto redundante é comum, e acho que até desculpável, afinal, a tentativa de comunicação via palavras escritas é sempre mais trabalhosa do que a oral, que pode se remendada com facilidade. Mas pessoas redundantes são muito chatas. Basicamente, há dois tipos básicos de redundância: a temática e a de forma. A temática é aquela em que a pessoa só fala do mesmo assunto, só conta as mesmas piadas e só se refere às mesmas circunstâncias. Acho que todo mundo conhece algum exemplo. A de forma é o tipo que a mulher que sentou ao meu lado no ônibus possui. Fica repetindo detalhes já contados da história - numa frustrada tentativa de ênfase -, inserindo entre as repetições uma gíria insistente - no caso dela, o "né". Algo assim: "e ele era meu amigo, né, eu podia ter dito pra ele. A gente tem uma intimidade, se conhece a bastante tempo, né. Sim, ele é meu amigo, amigo mesmo. A gente era vizinho assim, não de porta, mas meia quadra, sabe? Eu podia ter dito, contado tudo pra ele. Mas não quis me meter. Mesmo a gente sendo amigo. E a gente era, né, bem amigo, vizinho e tudo..."

2.17.2004

A melhor 

Apenas para reiterar e deixar claro quem é a melhor mulher de todas.

2.16.2004

Achado 

Obrigado Sophia, por me fazer rir até as lágrimas. Tá aqui o gerador de letras do Gessinger. E mais: de brinde um gerador de letras do Tribalistas e um de textos do Jorge Amado.

Eu mendigo 

A maior prova de que esse blog só é lido por amigos é eu ter coragem de colocar isso aqui. Vejam e riam. Confesso que foi divertido tirar essas fotos. Mas "bailarina" foi mega sacanagem da Bianca.

2.13.2004

Um primor 

Apesar de fazer uniformes feios para a nossa seleção, como esse último, que tem o número da camiseta com um círculo em volta, a Nike faz comerciais cada vez melhores. Como esse e esse. obs. importante: o segundo é seqüência do primeiro. Ambos assinados pela Fallon, de São Francisco.

Mené 

Sempre vale a pena ler uma entrevista do Menezes.

2.12.2004

Engenheiro do Dadaísmo 

Ler entrevistas do Humberto Gessinger é sempre divertido. Mas nessa quase tive um síncope. Tudo porque na entrevista eles falam de sites na internet onde é possível fazer LETRAS DO GESSINGER. Genial. Fiquei imaginando o total caráter aleatório com que o programa (ou seja lá o que for) monta os versos e estrofes. Deve ser muito divertido. Alguém já viu isso por aí?

Isso sim é inteligência militar 

Embora digam que inteligência militar é um oxímoro. A gordura de porco, animal impuro para judeus e muçulmanos, pode ser usada pela polícia e pelos órgãos de segurança israelenses para impedir os ataques de suicidas islâmicos palestinos. O diretor do seminário teológico Eijal Tora, Eliezer Moshe Fisher, juiz do Tribunal Rabínico de Jerusalém, autorizou a colocação de bolsas com gordura de porco apesar da estrita proibição de consumir esse tipo de carne ou de entrar em contato com esse animal, informou hoje o jornal Maariv. Segundo a religião islâmica, se um homem tem contato com um porco antes de sua morte não poderá entrar no paraíso, acrescenta.

2.11.2004

Alis e seus amigos 

Nunca gostei muito de jogar video game. Sempre enchia o saco dos jogos antes de "pegar a manha", que é quando a coisa fica mesmo divertida. Mas abro uma excessão: Phantasy Star I, para o Master. Sem dúvida o melhor jogo já feito. Por vários motivos: - um RPG sem elfos e gobblins, ou seja, só com a parte boa; - uma história complexa e cheia de elementos, quase inimaginável para os 4 MEGA do jogo. Até a Medusa estava lá (e tinha que achar o Escudo Espelho, escondido em Motávia, o planeta desértico, para matar a moça); - uns segredos de chorar de bonitos, como ter que pedir uma coisa três vezes pro cara pra ele aceitar; - e uns momentos quase non sense, como quando tu chegava numa vila, lá pelo meio do jogo já, e a mulher perguntava "você gosta dos jogos da Tec Toy?". Se tu respondesse sim, ela dizia "Claro! São os melhores". E se dissesse não ela, prontamente, retrucava "então porque está jogando a tanto tempo?"

Like swimming 

Bom mesmo esse CD do Morphine. Uma das coisas MENOS DANÇANTES que já ouvi. É basicamente um slide bass de duas cordas (do qual o cara tira um som espetacular), uma bateria e um sax barítono. Tudo com umas letras tristes e uma voz grave e aveludada. Cosa linda.

Mais um(a) 

Querida Jousi estréia seu blog. Devidamente linkado ali do lado.

Agora vai 

Com essas dicas 2004 será um luxo.

2.09.2004

Da internet 

Tem uns e-mails que circulam com estatísticas que não há como acreditar. Algumas coisas são simplesmente imensuráveis, mesmo que os documentários do GNT tentem nos provar o contrário. Por exemplo: em um dia normal, suas mãos entram em contato indiretamente com 15 pênis diferentes, ao abrir e fechar portas. Tá, isso foi um chute dos grandes. Até porque, se for assim, nossas mãos entram em contato com muito mais pênis do que isso - basta imaginar um ônibus. Anualmente, você agitará as mãos de 11 mulheres que se masturbaram recentemente e não lavaram as mãos. Maravilha a precisão do número. Anualmente 11, nem a mais, nem a menos. Durante uma hora de natação em uma piscina pública você ingere 1/12 litros de urina. Ahá, bingo. Eu sabia que minha aversão a qualquer quantia de água superior ao meu peso equivalente em quilos ainda me seria útil.

Gato preto 

Saiu aqui mais um ganhador do Toto Bola. Cada vez que eu vejo uma faixa desse tipo pendurada em frente a uma lotérica eu fico pensando no quanto uma pessoa precisa ser supersticiosa pra dar atenção a ela. Sim, porque o único argumento aceitável aí é o de que "se fulano ganhou ali é porque esse lugar dá sorte". Nada, absolutamente nada mais de concreto existe entre apostar em tal lugar e ganhar o prêmio. E é mais curioso ainda ouvir "ai, saiu ali, na mesma lotérica que eu apostei! podia ter sido eu!", como se o critério de premiação fosse geográfico. É bem mais possível que alguém que mora em Petrolina tenha chegado mais perto de ganhar do que qualquer outro apostador que fez sua fezinha na mesma lotérica que o grande campeão. Mas azar, não há espaço mesmo para o raciocínio quando o que está em jogo são alguns milhões.

PP 

A imprevisibilidade é das coisas mais adoráveis da publicidade. Hoje tu faz um folheto pra reduzir desperdício de óleos nas minas do Carajás. Amanhã tu faz um cartaz pra dizer que comer frango é bom. Isso sem falar na pauta. De uma hora pra outra ela entope. Chegam pedidos de trabalho vindos de todos os lugares. As atendimentos esbanjando sorrisos pra diminuir o choque de trazer "só mais uma alteraçãozinha", a ser devidamente empilhada sobre os outros vinte trabalhos que precisam ser feitos, todos com prioridade, todos urgentes. E de uma hora pra outra ela esvazia. Aí eu venho postar aqui.

2.08.2004

Lá vem 

E era a coisas desse tipo que eu me referia uns dois posts atrás.

Cadê? 

Ah, pai celestial, como eu queria ver isso: "Rap islâmico" pró-Bin Laden faz sucesso Um videoclipe de um rapper britânico em homenagem a Osama bin Laden, com imagens dos atentados de 11 de setembro e pedindo para "queimar" o primeiro-ministro britânico Tony Blair virou um verdadeiro sucesso entre os jovens muçulmanos extremistas, informa o jornal Observer. O clipe, chamado Dirty Kiffar ("ateu sujo" em árabe), protagonizado por um rapper chamado Xeque Terra, promove o "combate aos infiéis" enquanto mostra imagens de Blair, do presidente George Bush, do dirigente paquistanês Pervez Musharraf e do presidente egípcio Hosni Moubarak. Também são exibidas imagens violentas de um prisioneiro russo sendo executado com um fuzil Kalachnikov por um combatente checheno. Xeque Terra aparece mascarado, com uma pistola na mão e o Corão na outra. O líder da Al-Qaeda é mostrado várias vezes.

Dos deuses 

Descobri que se chama Orgasmotron aquela maravilha que quase me levou às lágrimas - sem exagero ou força de expressão aqui. O nome é estranho, mas não se pode dizer que é inadequado. Como pode uma estrutura tão simples, feita de pedaços de arame, produzir um efeito tão delicioso? Parênteses necessário: Orgasmotron, para quem não sabe, é um massageador do couro cabeludo. Nada mais é do que uma pequena base - pelo qual se segura o artefato - com pequenos fios de arame, medindo cerca de 15 cm cada, presos nela. Basta Pegar o dito cujo nessa base e mergulhá-lo nos cabelos. Só quem conhece sabe o quanto é bom. Como tudo que se relaciona a orgasmo, o aparelho tem a sua eficácia aumentada significativamente quando manuseado por outra pessoa. Ainda assim, a experiência solitária não deve ser descartada. A única coisa chata que percebi é que, após algumas aplicações, o efeito vai se perdendo. Já formulei uma teoria a respeito: acho que o couro cabeludo é um região de muitas terminações nervosas ignoradas. Por isso, é uma região com uma demanda retesada de massagem. Tem uma grande concentração de energia ali. Quando o Orgasmotron passa seus tentáculos pela primeira vez, ele abre os diques e inunda nosso sangue de endorfina (pelamordedeus, que matáfora Nicoletti). Mas aos poucos essa demanda diminui, fazendo com que a sensação que se tem ao usá-lo seja apenas fantástica, e não mais soberba. obs: não me perguntem se há relação entre o nome do massageador e o CD do Skank. Espero que não.

2.06.2004

Corta! 

A ABC vai transmitir o Oscar com cinco minutos de atraso. Quer dizer, vai ser um ao vivo fajuto, com um delay imenso entre o que está realmente acontecendo e o que estará na TV. Tudo por causa do seio da Janet Jackson, que escapuliu durante a apresentação dela no Super Bowl. Como era ao vivo, não houve como evitar de mostrar a protuberância pra uns 160 milhões de pessoas. Em outras palavras: censura. Afinal, se surgir um Michael Moore por lá de novo e começar a falar aqueles assuntos que deixam as pessoas inconfortáveis nas poltronas, vão cortar.

2.05.2004

Who´ll stop the rain? 

Chove sobre Porto Alegre. E muito. Mais do que suficiente para alagar a rua lá de casa. Mais do que suficiente, portanto, para eu ficar aqui na agência ao meio dia, vendo as gotas d´água riscarem o céu e esperando meu almoço - um xis de estrogonofe. Para amenizar a espera, escrevo esse post aqui. E trabalhei a manhã toda de meias, porque meu tênis tá secando lá na sala do ar condicionado. Pelo menos dessa vez não será preciso fazer como na última ocasião em que choveu até alagar. É, insisti em almoçar em casa naquele dia. Tomei um mega banho de chuva (incluindo um charmoso passeio na Avenida Pará in venezza). Aí, na hora de voltar pro trabalho, tive que embalar minhas pernas com dois sacos de lixo até acima do joelho. Tudo fixado com muito durex. Andei assim até a Bordini, passando pela Cristóvão e tudo. Fiquei lindo. E seco. Mais seco, na verdade.

2.04.2004

Famoso 

Recebi uma mensagem da Carol Konrath e uma confirmação aqui na agência agora: apareci no Jornal do Almoço hoje. E o melhor: atuando! Tudo graças ao nosso filme, Testemunha de Jeová, que será exibido novamente na Casa de Cultura.

Arte 

Agora que o Menezes me ensinou a postar imagens, vou me esbaldar. Belas capas essas aí.

Oba! 

Acharam a nova banda que vai salvar o rock! Eba! Por que, Cristo, eles insistem em fazer isso?

2.03.2004

Civilismo 

Todos os dias, antes da aula, a gente se reunia no pátio do colégio pra cantar o hino. Não o Hino Nacional. O Hino do EENAV (Escola Estadual de 1º e 2º graus Nicolau de Araújo Vergueiro) mesmo. Era a melodia do Cisne Branco ("ó cisne branco em noite de lua...") com a seguinte letra: qual andorinha em tarde alegre aqui chegamos para estudar mil esperanças em um bom futuro é o que nos leva a continuar ó eenavista perseveremos no ideal estudantil e assim sempre elevaremos nossa eenav pelo Brasil refrão: tu ó eenav, és lar seguro do estudante que em ti encontra saber e força para ir adiante para frente e para o alto em lutas mil mas sempre adiante, pelo progresso so Brasil lembranças inúteis...

2.01.2004

Dizeres 

Mujique estréia seu novo slogan.

My heart will go on 

Morte súbita mata 160 mil brasileiros por ano, diz o Fantástico. Fiquei imaginando como é que se diagnostica isso. Primeiro porque o nome é, por si só, curioso. Até onde eu sei, morrer aos poucos é apenas uma metáfora. Toda morte é súbita. Pá. Morreu (uma vez minha vó me disse que em alguns casos a gente morre aos poucos, começando pelos pés, que gelam e ficam roxos). Por mais que não se saiba qual é o momento exato em que morremos, sempre achei que não ouvesse discussões quanto ao fato de ser um momento, um instante, e não uma progressão de morte. Até porque, se for assim, a progressão começa no dia em que a gente nasce, e aí já fica desgraçadamente amplo demais. Ok, voltando: aí eu pensei "ah, morte súbita deve ser quando o teu coração, subitamente, para de bater, sem razão aparente", como aconteceu com o jogador semana passada - mote da reportagem. Só que disseram que só 90% dos casos de morte súbita envolvem parada cardíaca. Foi aí que desisti de entender.

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